As
etapas do Raid
MONTEVIDEO
- RIO DE JANEIRO
Quando falamos de
história, mormente quando esta está sendo contada por quem não a presenciou,
mas, todavia está baseado em documentos da época, sempre nos deparamos com
algumas discrepâncias. Estas, por sua vez, não nos dizem quem tem ou não razão;
somente valorizam os trabalhos de pesquisa realizados por estas pessoas.
Inicio esta postagem desta
forma, haja vista que no livro escrito por GILBERTO MENEGAZ, AUTOMOBILISMO GAÚCHO –
Levantando Poeira, São Paulo : Tempo & Memória, 2002, existem
informações, frutos de exaustiva pesquisa realizada por ele e sua equipe de
colaboradores, todos entusiastas e conhecedores do tema, que divergem em alguns
dados com o material histórico que possuo.
Quem tem razão? Não se pode afirmar,
todavia recomendo a leitura para os apaixonados e os aficionados pelo
tema.
O Raid de 1937, que na
época foi considerado um dos maiores eventos automobilísticos das Américas,
reuniu alguns dos melhores pilotos do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile,
totalizando 42 carros inscritos, segundo consta do aludido livro.
Conforme o programa
Oficial do Raid foram 32 carros inscritos de apenas três países: Brasil,
Uruguai e Argentina, conforme consta da nominata oficial de competidores inscritos.
Nesta nominata, além dos pilotos está descrito o carro e o ano de cada um, demonstrando a variedade de marcas modelos e ano.
Nesta nominata, além dos pilotos está descrito o carro e o ano de cada um, demonstrando a variedade de marcas modelos e ano.
Foi
dada a LARGADA
“O
piloto uruguaio Hector Suppici Sedes, um dos grandes favoritos, venceu a
primeira etapa de 450 Km entre Montevideo e Melo, ainda no Uruguai, tendo seu
conterrâneo Barnabé Vicente em 2º e Norberto Jung em 3º lugar. Nessa mesma
ordem, os primeiros colocados cumpriram a segunda etapa de 400 Km, de Melo até
Cachoeira do Sul, no Brasil, confirmando a expectativa de todos antas da prova:
nos três pilotos, mais os argentinos Arturo Kruse, Augusto McCarthy e Daniel
Musso, recaíam todas as apostas de vitória.
A
grande surpresa de todos ficou por conta de João Caetano Pinto, um jovem e
promissor talento do automobilismo gaúcho. Pilotando seu Ford V-8 Sedan, nº 23
(o único carro fechado da prova), ele vinha barbarizando e superando grandes
feras, passando do 9º lugar na primeira etapa para o 4º na segunda, e daí para
a 2ª posição ao final da terceira etapa de 300 Km entre Cachoeira do Sul e
Porto Alegre.”
"Textos extraídos do Livro Levantando Poeira, páginas 33 e 34"
Grande relevância deu o
livro Levantando Poeira aos feitos dos pilotos gaúchos, todavia estou
pesquisando as demais colocações, bem como os respectivos pilotos para
divulgação em postagens futuras, para divulgar quantos e quais chegaram nas etapas e, em que colocação.
No
próximo post, partiram de Porto Alegre
rumo
a Santa Catarina
As vezes as discrepâncias acontecem justamente porque alguns materiais não são encontrados, mas o importate é que o assunto venha a tona para que se possa debater e aparecer!
ResponderExcluirAndré, com certeza é este o objetivo de divulgar o material que disponho, e, assim indicar as discrepâncias para que possamos melhor contar a história destes aventureiros; para alguns uns malucos; para nós os incentivadores do desporto a motor do Brasil!!
ResponderExcluirSerá que nessa publicação citam seu avô?
ResponderExcluirhttp://produto.mercadolivre.com.br/MLB-543976589-carro-antigo-1936-_JM