quarta-feira, 16 de abril de 2014

FOI DADA A LARGADA


As etapas do Raid

 MONTEVIDEO - RIO DE JANEIRO


Quando falamos de história, mormente quando esta está sendo contada por quem não a presenciou, mas, todavia está baseado em documentos da época, sempre nos deparamos com algumas discrepâncias. Estas, por sua vez, não nos dizem quem tem ou não razão; somente valorizam os trabalhos de pesquisa realizados por estas pessoas.

Inicio esta postagem desta forma, haja vista que no livro escrito por GILBERTO MENEGAZ, AUTOMOBILISMO GAÚCHO – Levantando Poeira, São Paulo : Tempo & Memória, 2002, existem informações, frutos de exaustiva pesquisa realizada por ele e sua equipe de colaboradores, todos entusiastas e conhecedores do tema, que divergem em alguns dados com o material histórico que possuo.





 

Quem tem razão? Não se pode afirmar, todavia recomendo a leitura para os apaixonados e os aficionados pelo tema.

O Raid de 1937, que na época foi considerado um dos maiores eventos automobilísticos das Américas, reuniu alguns dos melhores pilotos do Brasil, Uruguai, Argentina e Chile, totalizando 42 carros inscritos, segundo consta do aludido livro.

Conforme o programa Oficial do Raid foram 32 carros inscritos de apenas três países: Brasil, Uruguai e Argentina, conforme consta da nominata oficial de competidores inscritos.

Nesta nominata, além dos pilotos está descrito o carro e o ano de cada um, demonstrando a variedade de marcas modelos e ano.


Foi dada a LARGADA




 O piloto uruguaio Hector Suppici Sedes, um dos grandes favoritos, venceu a primeira etapa de 450 Km entre Montevideo e Melo, ainda no Uruguai, tendo seu conterrâneo Barnabé Vicente em 2º e Norberto Jung em 3º lugar. Nessa mesma ordem, os primeiros colocados cumpriram a segunda etapa de 400 Km, de Melo até Cachoeira do Sul, no Brasil, confirmando a expectativa de todos antas da prova: nos três pilotos, mais os argentinos Arturo Kruse, Augusto McCarthy e Daniel Musso, recaíam todas as apostas de vitória.

A grande surpresa de todos ficou por conta de João Caetano Pinto, um jovem e promissor talento do automobilismo gaúcho. Pilotando seu Ford V-8 Sedan, nº 23 (o único carro fechado da prova), ele vinha barbarizando e superando grandes feras, passando do 9º lugar na primeira etapa para o 4º na segunda, e daí para a 2ª posição ao final da terceira etapa de 300 Km entre Cachoeira do Sul e Porto Alegre.”
"Textos extraídos do Livro Levantando Poeira, páginas 33 e 34"

Grande relevância deu o livro Levantando Poeira aos feitos dos pilotos gaúchos, todavia estou pesquisando as demais colocações, bem como os respectivos pilotos para divulgação em postagens futuras, para divulgar quantos e quais chegaram nas etapas e, em que colocação.
 


 

No próximo post, partiram de Porto Alegre

rumo a Santa Catarina

3 comentários:

  1. As vezes as discrepâncias acontecem justamente porque alguns materiais não são encontrados, mas o importate é que o assunto venha a tona para que se possa debater e aparecer!

    ResponderExcluir
  2. André, com certeza é este o objetivo de divulgar o material que disponho, e, assim indicar as discrepâncias para que possamos melhor contar a história destes aventureiros; para alguns uns malucos; para nós os incentivadores do desporto a motor do Brasil!!

    ResponderExcluir
  3. Será que nessa publicação citam seu avô?
    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-543976589-carro-antigo-1936-_JM

    ResponderExcluir